segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Especial: Breaking Bad

E aí pessoal!
O blog está abandonado e tal mas (novamente) vou tentar retomar as atividades aqui. E volto falando de uma série que simplesmente sugou minha alma nesse último mês (é serio, eu nem jogava mais no ps3 só pra ficar assistindo a série), vou falar de Breaking Bad.
Então, vou explicar a trama principal da série e falar de cada um dos personagens principais que aparecem ao decorrer das 5 temporadas (claro, sem dar spoiler de nada, apenas falando as minhas impressões sobre cada um).
Então, lá vamos nós:

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terça-feira, 17 de julho de 2012

Sono... Ou seja lá o que for...

... 17 de Julho de 2012.

Por volta de 09:27 da manhã eu entro no ônibus, está vazio.... Me sento no último banco do lado esquerdo como normalmente faço quando posso... 
Estou doente, cansado, quase não dormi na noite anterior por conta da falta de ar... Pego no sono....
... 09:35... Acordo e vejo uma senhora um tanto assustada entrar no ônibus, ela parece realmente perturbada com algo... O ônibusaté que está vazio, ela passa e olha para o rapaz logo a minha frente e parece que ficou com mais medo agora... Ela senta ao meu lado, mesmo havendo tantos lugares vagos, ela senta ao meu lado... Que estranho... Pego no sono outra vez...
... 09:52... Eu desperto, já próximo do meu destino, a senhora continua assustada e sussurra sozinha algumas coisas que não entendo pois estou ouvindo música alta no fone, o sujeito do banco da frente se levanta e me encara, alto, magro, branco, cabelo curto mas um tanto desgrenhado, barba um tanto grande, sobretudo de couro bege com capuz, ele retirou o capuz antes de se levantar... Então ele sorri e me estende a mão... Eu retribuo o gesto e o cumprimento. Ele desce do ônibus e agora a senhora parece estar perturbada com a minha presença... Eu vou descer dois pontos adiante... Ela não tira os olhos de mim.... Sua expressão é de pavor...
Esse é um dia estranho... Não me sinto bem...
Deve ser apenas o sono brincando com a minha mente... Ao menos eu espero que seja...

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Old Games Review #1: Machine Hunter

E aê? Hoje eu vou falar sobre um jogo, então senta ai, pega uma pipoca e vem com o tio. (Zangado feelings, afinal vou tentar fazer uma review de um game né.)
Quem leu meu lamento sobre o cd perdido sabe que vou postar uma série de reviews sobre alguns jogos antigos que eu ainda jogo.

Machine Hunter foi lançado em 1997 para windows 95 e playstation, tentei caçar, joguei novamente o jogo pra ver se tinha um enredo profundo e tal explicando o motivo dos acontecimentos do game, mas não tem ç.ç


capa da versão para PlayStation (ah vá André)


O caso é o seguinte, você controla um soldado que é capaz de "possuir" máquinas e vai lutar contra um exército de robôs, soldados malucos, vermes e mutantes (tem um que aparece já no começo e é meio que uma lagosta gigante... Nhamy nhamy *¬*), além de ter que resgatar alguns reféns (lembra Metal Slug, no meio do apocalipse tinha uns tiozinhos amarrados enquanto o pau comia e eles não se ferem e zaz).
"Mas André, comassim possuir máquinas?" Então jovem padawan, a mecânica é a seguinte, você atira em um robô de qualquer classe, qualquer poder de fogo, até ele ficar a ponto de ser destruído, então você encosta nele e sua alma é transferida para dentro da máquina. Daora né? Ai quando você faz isso no game, sua barra de life fica 100% e você ganha um novo corpo, passando a controlar o robô que quase destruiu e caso perca toda sua life na forma de robô, volta como humano com 100% de life.
"Porra que jogo fácil André" Fácil é sua prima depois de umas cachaças na cabeça. O jogo vem com a dificuldade HARD como padrão, então quem já sai jogando sem olhar dificuldade e tal, vai pensar "pota que pario" tá dropando inimigo do chão cara.
Existem dois níveis de power ups para os tiros, um power up que deixa uma bola de metal com espinhos rodando em volta do seu personagem, ela mata os soldados e os vermes só de encostar, minas que você pode dropar e explodem depois de alguns segundos, uma explosão que pega todos inimigos ao seu redor e uma especie de familiar que te segue assim como a bola de metal, mas ele atira quando você está atirando (algo como os familiares de Binding of Isaac, que no caso tem muitas referências a outros jogos, pode ser que tenha ligação, ou não).
Ah, o sistema de controle é fácil fácil de assimilar e a opção de manter a câmera fixa no cenário ou girando acompanhando o personagem agrada também.
Enfim, para quem gosta de jogos antigos de tiro como Take No Prisoners, é um prato cheio.
Eu não achei em demônio nenhum a versão para pc, mas nada que um emulador de PSX e a ISO do game não resolvam (unidos a um joystick usb ^^)
E a versão de play dá pra jogar em multiplayer *-*


Videozinho maroto com o gameplay:




Bom é isso, espero que alguém se interesse pelo game xD


Download do emulador: PSX 1.13 (funciona até no windows vista, o que é difícil conseguir com aquela droga de sistema operacional fodedor da vida de gamers kk)
Download do jogo: Machine Hunter

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Voltei xD

Oi, como vai você? Pc Siqueira feelings, até a vesguice
Eu vou maomeno, como a galero que fala comigo no face, twitter, msn e afins já está cansada de ler xD
Mas não estou aqui para falar da minha vida pessoal (e que vida maldita hein D:). Estou aqui para retomar esse blog que jaz às traças e tal.


Então, esses dias eu entrei numa onda de nostalgia com relação a games. E em uma dessas viagens eu lembrei de uma pérola, uma verdadeira obra prima da qual eu tive o prazer de ter em mãos. Então... Senta que lá vem história. (ah, pode ficar longo o texto, mas ele vai se desenrolar em algumas postagens, vou contar sobre cada jogo de um cd que tive, só jogos ligados ao terror, mas é que eu tenho que contar a triste história do que houve com o cd e tal T^T)


Eu tinha por volta de 14 anos e ganhei uns cds antigos de jogos para pc de um amigo, mas um desses cds me chamou a atenção pura e simplesmente por ser uma edição especial com jogos de horror e uma entrevista interativa com José Mojica Marins (a.k.a. Zé do Caixão).

Sintam o drama do menu do cd.


Decidi explorar o cd, primeiro com a entrevista é claro. Sensacional!!! (apesar de eu não lembrar de uma palavra do que ele disse na entrevista ~.~). Também tinha um mini documentário escrito sobre o mundo dos filmes de terror, com vários clássicos como Frankenstein, Hellraiser e Sexta Feira 13 e com fotos das capas dos filmes e livros (tinham livros se não me engano ~.~).
Depois começou a exploração pelos games e véi... Os games... Foi graças a esse cd que conheci Diablo *-*, Legacy of Kain, Blood (um FPS que dá uma surra em muito joguinho hoje em dia em termos de ser divertido) e vários outros jogos que eu pretendo fazer uma postagem especial para cada xD 
Fora a narração GENIAL das sinopses dos jogos feita pelo Zé do Caixão! Me lembro especificamente de um trecho quando ele fala de "Machine Hunter" uhasuahsuahs é o seguinte o que lembro: "A ALTA MAGIA NEGRA, O TRANSFORMOU, EM UM SER, QUE NAVEGA ATRAVÉS DAS MÁQUINAS COM SEU ESPIRITO" (algo assim, mas até a parte do "ser" era exatamente assim). Eu rachava o bico com a minha irmã ouvindo as narrações kkkkkk
Então, todos os jogos me marcaram e tal, mas acontece que eu fiquei quase 4 anos com o cd e não tinha um risco nele. Eis que eu estava na casa da Cecy do Geniosa Cê e o primo dela me olha e "André, me empresta esse cd?" eu todo seguro que seria bem cuidado empresto o cd pro menino ranhento, então em 2 dias, sim eu disse DOIS MALDITOS DIAS, vou na casa da Cecy e o moleque me aparece com o cd quebrado ao meio, inutilizado... 
"Mas André, isso já tem quase 5 anos que aconteceu". Eu cuido do cd por anos e vem uma pessoa e destrói em dias, é claro que eu ainda lembro. E um dia irei cobrar mwhahahahahaha!!!!!!
Enfim, hoje em dia não encontrei o cd em lugar algum, mercado livre, TPB, e cara, a revista cd expert está com o site em manutenção faz tempo já (eu diria anos)... É triste, mas eu ainda lembro dos jogos e tal.
Ai estou baixando eles e jogando novamente para fazer reviews supimpas (bjo vó) sobre os jogos antigos de horror. Alguns jogos nem eram assustadores, apenas tinham algum tema ligado ao terror.
É isso, em um dia ou dois eu posto o primeiro jogo :D
Inté.


Ah, falando em jogos "antigos/underground/ultra hipsters" de terror (brincadeira, tem muito jogo sinistro de verdade por lá), o melhor blog do gênero é o Video Games Death, lá tem reviews, notícias e DOWNLOADS de jogos completos. (não me ofereceram nada pra divulgar o blog, até porque nunca sei qual "por que" usar provavelmente terá um ou dois cliques kkk meu blog é pequeno e abandonado, estou divulgando porque me gusta *-*)

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Final de semana musical #02 -- Diablo Swing Orchestra

"Mas André, não é final de semana" É pra mim. Feriadão lindo -NOT. Sendo funcionário público e emendando de sábado até quarta, eu gostei do feriado hehe Mesmo sendo CARNAVAL.
Enfim... Vamos ao que interessa, música. E música boa diga-se de passagem.
D.S.O. é uma banda como nenhuma outra da atualidade, pela mistura dos elementos de jazz, soul e funk com o bom e velho rock e uma pitada de metal.
E eles ainda têm uma história bem legal sobre a criação da banda (que eu traduzi procês): A Orquestra dos Demônios


Hoje é dia de Avant Gard Metal bebê!


Pra começar bem vamos de Ballrog Boogie
Bora dançar?? =D

Agora Zodiac Virtues:
A parte instrumental a partir dos 02:00 = Véi... Muito foda!

Poetic Pitbull Revolutions:
Música animada! Go go fazer a festa >.<

Vodka Inferno:
Muito foda essa banda. Apenas.

Lucy Fears the Morning Star:
Sacaram o trocadilho no título?? =D

A Tap Dancer's Dilemma:

Já falei que essa banda é foda??? Véi.. Jazz véi... QUERO DANÇAR!


É isso... Eles estão preparando um terceiro disco. A previsão é que fique pronto até Abril desse ano.
Fiquem ligados na banda: Twitter | Facebook | Myspace | Youtube

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A lenda da orquestra dos demônios

Olá! Eu não morri. Só ando ocupado com a vida real e essas coisas... Quando eu voltar definitivamente, faço um post contando tudo :) 
Enfim... Eu quero compartilhar com vocês a história que a banda Diablo Swing Orchestra conta como sendo da formação da banda ^^
Dai peguei o texto deles e traduzi (não, não tinha até então esse texto COMPLETO em português)


Boa leitura..



A Diablo Swing Orchestra data de 1501, na Suécia, onde a história narra o conto de uma orquestra que tocava como nenhuma outra. Com música tão sedutora e divina que atraiu públicos de todo o país, e pessoas de todas as classes sociais os colocaram em seus corações. Suas apresentações rapidamente ganharam uma reputação de serem selvagens e vigorosas , e conquistou a orquestra um público devotado que seguiu eles.


Durante a segunda metade do século 16 a crítica contra a lei ditatorial da coroa real foi intensificada. Donativos e locações fizeram a igreja extremamente rica, e como o dinheiro era meramente usado para aumentar seu poder o descontentamento das pessoas crescia. Para muitas pessoas a orquestra apresentou-lhes uma nova visão das coisas e uma maneira de lidar com a vida cotidiana.
A Igreja testemunhando o quanto sua influência sobre as pessoas caiu começou a difamar a orquestra como traiçoeira, dizendo que suas intenções eram tudo, menos certas. Uso extensivo da orquestra do intervalo trítono proibido (N/T: Durante a Idade Média, o Si♭ (si bemol) fora considerada uma nota proibida. Segundo a crença, quem tocasse essa nota estaria invocando ao Diabo. Mais informações sobre a lenda do trítono aqui: Mundo Estranho - Abril ) em sua música, bem como seus estilos de vida excessivos eram fatos que não eram olhados suavemente. Durante missas, sacerdotes difamaram a música dizendo que era um insulto ao próprio Cristo. No entanto, quando essa tentativa de reduzir a popularidade da orquestra falhou, a Igreja começou a tomar medidas desesperadas para tentar retomar seu antigo poder. “A orquestra dos Demônios” se tornou o slogan usado e os membros foram acusados de ser muita coisa, desde cultuadores do demônio ao nascimento de Satanás. Esse slogan pegou e acabou se tornando o nome popular da orquestra. Quando até mesmo esses esforços mostraram-se inúteis a igreja finalmente destinou os membros da orquestra para um assassinato e uma caça sem piedade começou. Os dois anos seguintes, a orquestra levou uma vida de criminosos e foram forçados a se apresentar em celeiros e alpendres (N/T: espécie de varanda), onde apenas um número estritamente limitado de pessoas foram autorizados a participar. Felizmente as pessoas generosas providenciaram à eles comida e um lugar para dormir.

A fim de capturar a orquestra a igreja ofereceu uma recompensa para a pessoa que poderia fornecer tais informações que levem à captura da orquestra. A soma era tão grande que a orquestra, cansada e aborrecida de viver como fugitivos, percebeu que tudo tinha chegado ao fim. Eles sabiam que cedo ou tarde alguém revelaria seu paradeiro e decidiram ir para baixo em grande estilo.
Mas antes de fazer isso todos eles assinaram um pacto dizendo que seus descendentes foi dada a tarefa de reunir a orquestra em 500 anos e continuar seu trabalho de divulgação instigante da música. Seis envelopes foram selados e dados a quem a orquestra confiava para transmitir aos familiares.

Eles anunciaram seu concerto final ao povo como um 'grand finale'. Milhares de pessoas apareceram e apesar de praticamente ninguém 
ter sido capaz de ouvir a música, o enorme canto em coro da multidão garantiu à apresentação ser a mais comentada na história. Graças à enorme quantidade de pessoas a orquestra conseguiu tocar até sua última música quando guardas armados definitivamente destruíram o palco e prenderam os músicos. Eles foram mandados à prisão e depois condenados à morte por enforcamento.

Estocolmo 2003, por mero acaso dois dos originais descendentes da orquestra se encontram em uma loja de música e começaram a discutir música. Mais tarde descobrem que os dois tinham recebido uma estranha carta de algum antepassado contendo instruções de como reunir “A Orquestra dos Demônios”. Os dois ficaram muito animados e através de alguma genealogia eles conseguiram encontrar todos os sucessores restantes em um período de três meses.

Infelizmente todas as letras originais foram confiscadas e queimadas pela igreja em 1503. Então, musicalmente a nova orquestra não tinha direções sobre o que tocar. Após minuciosas discussões foi concordado que a música deveria ser como uma versão moderna da velha orquestra. Annlouice foi escolhida para frontear a banda, sua angelical e poderosa voz operática era perfeita para trazer um sentimento bombástico para a música. As influências de dança e habilidades de programação de Pontus vieram a calhar uma vez que a orquestra queria que os arranjos soassem um pouco mais futuristas. Ele compartilha as guitarras com Daniel que também é o principal compositor da banda. Andy trouxe um groove à mistura adicionando poderosas batidas e lambidas de baixo inspiradas no funk (N/T: funk, a música de origem, saca James Brown? Então.), enquanto a percussão energética de Andreas garantiu que as musicas fossem condutoras e pulsantes. Juntamente com Anders, ele assegurou o forte gingado base da banda. O conhecimento teórico e técnica impressionante de Johannes combinados com um emotivo estilo de tocar o cello o tornou essencial ao som da banda.

Juntos, eles respondem ao nome de Diablo Swing Orchestra e estão determinados honrar o legado de seus antepassados.



Obs. Esse texto não tinha em português e completo NENHUM site até eu traduzir, dá um certo trabalho, não é difícil, mas é chato e ninguém quer fazer. Portanto, se copiar, cite a fonte por favor, é só o que peço :)

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cuidado com o cachorro... Oh wait...

Esses dois são amigos desde que tinham 9 semanas de vida, brincam direto e nunca se machucaram. 
Um belo exemplo que não existem animais criados em cativeiro violentos, o que existem são maus donos.





Estou assim:



Achei o vídeo lá no O Melhor Amigo do Homem

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Espírito da chuva: Ame-onna


(Desenho feito pela Italiana Sara Forlenza, site dela: http://www.saraforlenza.com/ e deviantart: http://forlenza80.deviantart.com/)

Ame-onna é uma entidade feminina que aparece durante as tempestades e as noites de chuva, e as histórias quanto à sua origem e às suas aparições variam de região para região.

Para alguns, a Ame-onna seria o próprio espírito da chuva, sendo assim uma yousei*. Na China, ela é chamada de Yao Ji, a Deusa da Montanha Wushan.

Uma antiga lenda chinesa conta que Yao Ji era a vigésima terceira filha da Rainha-Mãe do Oeste. Ela era inteligente, bondosa, de temperamento ativo. Não conseguindo mais suportar a pacata vida no palácio celestial, ela o deixou, voando pelos céus. Ela voou sobre milhares de montanhas e viu muitas cenas maravilhosas do mundo dos humanos. Mas quando ela chegou às neblinas que encobriam a Montanha Wushan, ela viu doze dragões causando problemas às pessoas e viu Yu, O Grande, tentando controlar as águas do Rio Amarelo, que estava inundando a região. Admirada pela determinação de Yu, Yao Jin decidiu ajudá-lo.

Do topo de uma nuvem, ela apontou para os dragões. Trovões começaram a ressoar, causando o tremor da terra e das montanhas. Quanto tudo se acalmou, os corpos dos doze dragões haviam se transformado em doze enormes montanhas. Yu subiu ou topo da Montanha Wushan para expressar sua gratidão para com Yao Ji, mas tudo o que ele viu foi uma singela pedra delgada, erguida em direção aos céus. A rocha ficou conhecida como o “Pico da Deusa”, e, desde então, contam que Yao Ji aparece pela manhã como nuvem e à noite como chuva naquela Montanha.

No Japão, dizem que a Ame-onna é uma yuurei**, sendo o espírito de uma mulher que perdeu seu filho em uma noite de chuva. Outros contam que é o espírito de uma mulher que seqüestra as crianças durante a noite.

Sua origem, de fato, não é importante. A verdade é que, por onde quer que ela passe, sempre começa a chover…
*Yousei: Figura feminina jovem, encantadora, atraente e sedutora, cheia energia e vitalidade.
**Yuurei: Fantasma.

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Lenda urbana japonesa -- Kuchisake-onna

Kuchisake-onna era uma mulher linda. Esposa de um samurai ciumento, violento e líder da vila onde viviam. Por sua beleza ela era cobiçada por vários homens da vila que apesar de serem submissos ao seu líder não resistiam aos encantos de Kuchisake-onna.


Um dia, seu marido juntou todos os guerreiros da vila e deu-lhes a noticia que partiriam para a guerra e que mesmo sendo vitoriosos iriam ficar muito tempo longe de casa.


Vários meses se passaram desde a partida de seu marido e Kuchisake-onna estava cada vez mais triste e depressiva, pois nem tinha certeza que o marido estava vivo. Até que ela conheceu um jovem samurai que não se juntou ao seu marido por ser jovem e não ter treino suficiente para a guerra, Kuchisake-onna o seduziu e passaram a ter um caso as escondidas.


Passado alguns anos seu marido regressou, mas Kuchisake-onna havia mudado, estava apaixonada pelo jovem samurai e seu marido começou a desconfiar de sua fidelidade e certo dia ele encontrou-os conversando amigavelmente. Com ciúmes ele matou o jovem samurai e cortou a boca de Kuchisake-onna de orelha a orelha.


“Quem vai te achar bonita agora?” – perguntou o marido gritando.


Por causar desonra ao marido e líder ela foi expulsa da vila e condenada a viver dentro da floresta. Uma velha senhora que por pena a levava comida encontrou Kuchisake-onna morta pendurada pelo pescoço em seu casebre.


Dias depois do enterro de Kuchisake-onna seu ex-marido foi encontrado morto com a boca cortada de orelha a orelha bem como sua garganta. O rumor que o fantasma de Kuchisake-onna havia regressado para vingar-se de seu executor e de outros moradores se espalhou pela vila para o terror da população.


Em uma noite de névoa uma moça muito boa e querida pelos moradores da vila chamada Katsumi estava caminhando até a casa de seus tios levando uma mensagem de seus pais quando foi abordada pelo fantasma de Kuchisake-onna. Quando viu a mulher usando uma máscara ela teve certeza que de era Kuchisake-onna e quis correr, mas estava paralisada.


“Você me acha bonita?” – perguntou a fantasma.


“Sim.”


“E agora?” – perguntou novamente enquanto retirava o trapo do rosto.


“Sim.” – respondeu Katsumi lembrando-se da verdadeira face da mulher.


“Então você irá se parecer comigo.”


Kuchisake-onna jogou Katsumi no chão com uma força sobrenatural e cortou sua boca, de orelha a orelha, assim como fizeram com ela, porém Katsumi viveu por dizer Kuchisake-onna ainda era bonita.


O velho Satoshi, porém não teve a mesma sorte. Ele estava voltando da plantação com seu filho quando o fantasma apareceu e fez as mesmas perguntas a Satoshi, porém quando ela retirou a mascara ele gritou:


“Sai de perto de mim demônio.”


O filho de Satoshi assistiu paralisado seu pai sendo atirado no chão e tendo sua boca e garganta cortada pelo fantasma, porém nada foi feito ao rapaz.


Desde então o espírito vingativo de Kuchisake-onna anda pelas ruas do Japão aterrorizando as pessoas e principalmente adolescentes. Se o fantasma aparecer pra você e você responde que ela não é bonita sem mascara ela te matará e se responder que ela é bonita mesmo sem mascara ela irá cortar sua boca e provavelmente te deixar viver.


Existe porém a versão de uma terceira resposta e supostamente a única maneira de escapar do destino certo. É responder com algo inesperado como: “mais ou menos” ou “normal”.

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domingo, 18 de dezembro de 2011

Creepypasta, por Sam

Oi, eu sou Hannah Silver, 20 anos, e curso a faculdade de Direito


Eu estou aqui para contar a minha história, de infância. Naquela época, nós morávamos em Eureka Spring, Arkansas, Estados Unidos, e éramos crianças felizes lá.Eu era muito desajeitada, ninguém queria falar comigo, Só a Rave, minha primeira e única amiga. Ela era bem ‘Dark’ por assim dizer e como naquela época tínhamos 12 anos, a mãe dela achava que era só uma fase, que ia passar, e não se preocupava muito. Um dia, nós fomos no único lugar onde gostávamos de nos reunir para brincar, porque lá, ninguém nos incomodava, eu não sabia o porque. Lá era bem estranho, com um jardim de rosas morto, era uma construção bastante antiga, e estava caindo aos pedaços. Naquele fatídico dia, Rave olhou pra mim e disse “Hannah, eu tenho que te mostrar um lugar, que eu vi ontem” eu achei normal, afinal ela era assim mesmo, esquisita. “Ok, Ravie,”


Ela pegou minha mão e me mandou fechar os olhos, porque o caminho era bem especial. Nós andamos bastante até ela, em tom autoritário dizer “Abra os olhos”.


Eu Abri. Hoje, desejava nunca ter aberto os olhos, mas eu não sabia disso naquela época.

Estudei o local com os olhos; Uma casa antiga, quero dizer, uma casa não, um castelo velho, que poderia ter sido um lugar onde criaturas como vampiros, bruxas e lobisomens se reunissem de noite, com a pintura descascando, alguns buracos , e uma névoa estranha rondava o lugar. Decidi olhar ara os lados e não reconheci aquele lugar como sendo parte de Eureka Spring, ou nenhum local que eu já tivesse visitado. E, encarando o castelo, ainda segurando a mão de Rave, disse “Ravie, onde a gente está? Aqui eu tenho certeza que não é Eureka Spring, e nem conheço esse lugar. Você sabe onde nós estamos? Sabe voltar? Tem a mínima noção de que há coisas com que agente não deve mecher?” “Ah, Hannah, deixa de ser medrosa.Eu vou entrar aí, você vem?”

“Hãm... Ravie, já esta escurecendo vamos combinar outro dia? Por favor, eu juro que entro, mas agente vem preparada , ok?” Rave ficou chateada mas disse “Tá bom, mas você vem preparada, eu não preciso de nada.Fecha os olhos, vou te levar de volta” “Tá bom” Nós andamos. Muito, até chegar em frente da minha casa, e Rave largou minha mão e saiu correndo, e eu encarei minha casinha, de um tom azul bebê, com detalhes em cor de cobre. Entrei em casa, e minha mãe estava na cozinha e gritou alguma coisa pra mim.Fui tomar banho , coloquei uma roupa, jantei e fui para a cama. Não consegui dormir.fiquei pensando no lugar, e quando finalmente o sol nasceu, de 4:30 da manhã, eu já estava me vestindo, com uma mochila nas costas, escrevi um bilhete e deixei na minha cama, escrito “Mamãe, ontem a Rave me mostrou um lugar e nos vamos para lá agora. Eu sei que a senhora não vai gostar mas eu não sei onde é exatamente, mas não é aqui, em Eureka Spring. Não se preocupe, volto á noite, perto das 18:00 horas, a menos que algo aconteça comigo.Estou levando gaze, esparadrapo e coisas para se eu me ferir. Também estou levando comida, porque acho que não volto para o almoço. Beijos, Hannah” fui para a cozinha, peguei um pote cheio de sal grosso bento. e peguei três tupperwares. O primeiro, eu coloquei quatro sanduíches de presunto que eu fiz de madrugada, quando estava sem sono, e uma barra de chocolate pequena, fechei e coloquei na minha mochila. No segundo eu coloquei quatro fatias de bolo, que mamãe tinha feito ontem, e um garfinho descartável. E no terceiro, olhei a geladeira e peguei o que havia restado do jantar de ontem; macarrão, molho de tomate, carne moída, e alguma coisa que cheirava bem. Fui na farmacinha e joguei um monte de remédios, bandagens e essas coisas na minha bolsa. Voltei para a cozinha e pus uma garrafa d’agua grande, e uma lanterna. Saí de casa e dei de cara com Rave. “Vamos.” Fiquei surpresa “C-como você sabia que eu estava pronta?” “am... er.... vamos logo, vai ficar escuro” o.k ela desviou minha pergunta. Dessa vez fomos olhando o caminho. Prestei bastante atenção, mas de repente, começou um nevoeiro. Era de manhã ainda, isso era... impossível. Mas estava ali. Olhei para os lados e vi a construção. Rave soltou minha mão e entrou correndo me deixando plantada lá. Corri atrás. Eu não devia ter feito isso. Não mesmo. Quanto entrei na mansão senti cheiro de... de bolor, carne podre, e ... e cheiro de... de morte.

Me assustei, claro. Olhei ao espaço em volta de mim; teias de aranha eram a única coisa visível, naquela escuridão.Peguei a mochila que estava nas minhas costas e procurei a lanterna. Achei, tirei-a da bolsa e a ergui na escuridão, o feixe de luz iluminando partes da casa. Vi as coisas rapidamente, com medo demais para me aprofundar em algo; vi vários morcegos com seus olhinhos vermelhos me encarando, vi uma poltrona, ou melhor, um sofá, coberto por um lençol, e uma mão humana, apoiada no encosto. Usei a lanterna para ver quem era a pessoa, porém quando o feixe iluminou sua face, gritei. Gritei alto e não consegui me mecher. Os morcegos voaram ao meu lado, mas eu estava paralisada. Ali no sofá, não estava um ser vivo sentado. Mas também, não era um ser morto. 



O que vi, na realidade era algo, impossível. Tinha forma de humano, no rosto, um olho humano e o outro onde deveria estar outro olho na realidade, estava um... um... buraco negro. A mandíbula estava rasgada, como se um lobo o tivesse arranhado, e a boca, escancarada, com uma baba preta caindo. O corpo, nada mais era do que um esqueleto com algumas partes com carne, e pele, coberto por um tecido rasgado. Finalmente consegui me mecher, procurei com a lanterna uma escada. Vi algumas outras ‘coisas’ que preferi não olhar, até que achei a escada. Eram dois lances, subi correndo. No meio do segundo tropeço em alguma coisa. Algo meio mole. Iluminei com a lanterna. Era um braço. Gritei alto, e fui subindo o resto da escada engatinhando. Andei por um corredor sem fim, e ouvi uma risada vindo de uma das portas e corri até ela. Ouvi de novo, tinha o som da risada da Ravie. Corri um pouco mais. Estava na frente da porta e resolvi ilumina-la com a lanterna. Comecei por cima, onde vi algumas manchas de tinta vermelha seca, já descascando, e quando iluminei mais em baixo vi mais tinta, saindo das frestas da porta. Olhei de novo, e percebi que não era tinta, mas sim, sangue. Em cima também não era tinta. Gritei. 


Quem quer que estivesse lá dentro, usando a voz da minha amiga, eu nunca ia saber, porque eu na ia entrar. Fui correndo em direção da ultima porta. Cheguei do lado e me encostei na porta. Parecia seguro, não ouvi nenhum som. Tirei a mochila das costas e peguei a lanterna, examinando o conteúdo. Dei uma olhadinha no meu relógio e vi que era hora do almoço. Tirei um sanduíche do tupperware e comecei a comer. Quando estava na terceira mordida, sinto algo esmurrar a porta onde estava apoiada. De novo. E de novo. Começou a arranhar. Me levantei, guardando tudo na bolsa, nas pressas e segurando o sanduíche com a minha boca. A porta começou a ranger, e nela, se abriu uma cratera. Mais daquelas criaturas horríveis. Dessa vez os malditos gritavam, ou quase, algo que se assemelhava a “comi....da” com vozes horríveis, e a baba caindo de suas bocas horrendas e desfiguradas. Peguei uma parte do meu sanduíche e joguei para eles. Saí correndo pelo corredor, e senti os meus pés ficarem molhados, e ouvi as risadinhas de novo. Sabia que o que estava no meu pé, com certeza não era tinta. 


Corri até uma porta quase no fim, agarrei a maçaneta e a abri. Gritei. Naquele cômodo, tinha uma cama, suja e fedida. Mas o que me assustou, foi que um cachorrão/lobão estava deitado lá. Isso mesmo, um lobo imenso estava deitado lá. E ele abriu os olhos e me encarou. Ele tinha olhos completamente prateados. Sem pupila, sem nada. Fechei a porta e corri escada a baixo, dessa vez não tropecei no braço como da ultima vez, mas ouvi alguns barulhos atrás de mim. Me virei e não tinha nada, mas a porta do lobão, estava quase sendo arrombada, droga! Droga! Droga! Corri mais e acabei por tropeçar nos meus próprios pés. Ótimo, alem de encrencada, eu estava tendo um ataque de pânico. Meu coração martelava no peito, quando caí em algo macio, um lençol branco. Ótimo estava no sofá, perto do ‘coisa’. Foquei o feixe de luz da lanterna em uma porta, onde me parecia ser a cozinha, o algo do gênero. Vi um ser alado de frente a uma porta, e pensei “que ótimo ,meu anjo da guarda!” Não era um anjo. As asas, olhei mais de perto, eram negras com escarlate. Um cabelo longo, perto e sedoso caía pelas suas costas, não quis olhar mais nada. Me lembrei da porta de entrada. Corri para lá, na esperança de estar aberta. Não estava, mas a maçaneta estava enferrujada, quase se esfarelando ao toque. Chutei com força e a porta se abriu. Peguei o pote de sal grosso e circulei todo o castelo. E saí correndo no meio do nevoeiro. 


Cheguei em casa exausta, já estava de noite, e bati na porta, 5 vezes, me arrastando. Mamãe abriu a porta e gritou, ao mesmo tempo me abraçou, perguntando se estava tudo ok. Respondi que sim, e ela me mandou para o chuveiro. Me olhei no espelho. Meus cabelos cheios de sangue. Eu toda estava coberta de sangue. Meu pé não era o único lugar cortado. Estava toda arranhada,nos braços principalmente. Deixei a água lavar tudo aquilo, junto com as lembranças daquele dia. No mês seguinte, eu e mamãe fomos para outra cidade. Dês do dia daquele lugar, nunca mais vi Rave. Mas depois daquilo, só a lembrança da Rave trazia tudo aquilo á tona. Não queria me lembrar. Não queria. Até o dia em que, eu estava no sofá da nossa nova casa vendo o noticiário de 8 da noite, eu já tinha 16 anos, morávamos só eu e mamãe. De repente, a porta é quebrada e aquela criatura entra, de arrastando, e babando lá no tapete. Eu corro, mas não olho pra mamãe. Ela ficou lá , paralisada, e quando desci a escada, já com o sal grosso em mãos, mamãe não estava mais lá. Repeti de ano, e quase me matei, mas mesmo assim, não muda o fato de que , o circulo de sal grosso foi arruinada. E não resta dúvida que aquelas criaturas podem estar atrás de você, e pode ter mais casas como aquela. Então, fique atento. A noite, quando todos estão dormindo, eles estão á solta.

Post da @sam_ktsune

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