domingo, 18 de dezembro de 2011

Creepypasta, por Sam

Oi, eu sou Hannah Silver, 20 anos, e curso a faculdade de Direito


Eu estou aqui para contar a minha história, de infância. Naquela época, nós morávamos em Eureka Spring, Arkansas, Estados Unidos, e éramos crianças felizes lá.Eu era muito desajeitada, ninguém queria falar comigo, Só a Rave, minha primeira e única amiga. Ela era bem ‘Dark’ por assim dizer e como naquela época tínhamos 12 anos, a mãe dela achava que era só uma fase, que ia passar, e não se preocupava muito. Um dia, nós fomos no único lugar onde gostávamos de nos reunir para brincar, porque lá, ninguém nos incomodava, eu não sabia o porque. Lá era bem estranho, com um jardim de rosas morto, era uma construção bastante antiga, e estava caindo aos pedaços. Naquele fatídico dia, Rave olhou pra mim e disse “Hannah, eu tenho que te mostrar um lugar, que eu vi ontem” eu achei normal, afinal ela era assim mesmo, esquisita. “Ok, Ravie,”


Ela pegou minha mão e me mandou fechar os olhos, porque o caminho era bem especial. Nós andamos bastante até ela, em tom autoritário dizer “Abra os olhos”.


Eu Abri. Hoje, desejava nunca ter aberto os olhos, mas eu não sabia disso naquela época.

Estudei o local com os olhos; Uma casa antiga, quero dizer, uma casa não, um castelo velho, que poderia ter sido um lugar onde criaturas como vampiros, bruxas e lobisomens se reunissem de noite, com a pintura descascando, alguns buracos , e uma névoa estranha rondava o lugar. Decidi olhar ara os lados e não reconheci aquele lugar como sendo parte de Eureka Spring, ou nenhum local que eu já tivesse visitado. E, encarando o castelo, ainda segurando a mão de Rave, disse “Ravie, onde a gente está? Aqui eu tenho certeza que não é Eureka Spring, e nem conheço esse lugar. Você sabe onde nós estamos? Sabe voltar? Tem a mínima noção de que há coisas com que agente não deve mecher?” “Ah, Hannah, deixa de ser medrosa.Eu vou entrar aí, você vem?”

“Hãm... Ravie, já esta escurecendo vamos combinar outro dia? Por favor, eu juro que entro, mas agente vem preparada , ok?” Rave ficou chateada mas disse “Tá bom, mas você vem preparada, eu não preciso de nada.Fecha os olhos, vou te levar de volta” “Tá bom” Nós andamos. Muito, até chegar em frente da minha casa, e Rave largou minha mão e saiu correndo, e eu encarei minha casinha, de um tom azul bebê, com detalhes em cor de cobre. Entrei em casa, e minha mãe estava na cozinha e gritou alguma coisa pra mim.Fui tomar banho , coloquei uma roupa, jantei e fui para a cama. Não consegui dormir.fiquei pensando no lugar, e quando finalmente o sol nasceu, de 4:30 da manhã, eu já estava me vestindo, com uma mochila nas costas, escrevi um bilhete e deixei na minha cama, escrito “Mamãe, ontem a Rave me mostrou um lugar e nos vamos para lá agora. Eu sei que a senhora não vai gostar mas eu não sei onde é exatamente, mas não é aqui, em Eureka Spring. Não se preocupe, volto á noite, perto das 18:00 horas, a menos que algo aconteça comigo.Estou levando gaze, esparadrapo e coisas para se eu me ferir. Também estou levando comida, porque acho que não volto para o almoço. Beijos, Hannah” fui para a cozinha, peguei um pote cheio de sal grosso bento. e peguei três tupperwares. O primeiro, eu coloquei quatro sanduíches de presunto que eu fiz de madrugada, quando estava sem sono, e uma barra de chocolate pequena, fechei e coloquei na minha mochila. No segundo eu coloquei quatro fatias de bolo, que mamãe tinha feito ontem, e um garfinho descartável. E no terceiro, olhei a geladeira e peguei o que havia restado do jantar de ontem; macarrão, molho de tomate, carne moída, e alguma coisa que cheirava bem. Fui na farmacinha e joguei um monte de remédios, bandagens e essas coisas na minha bolsa. Voltei para a cozinha e pus uma garrafa d’agua grande, e uma lanterna. Saí de casa e dei de cara com Rave. “Vamos.” Fiquei surpresa “C-como você sabia que eu estava pronta?” “am... er.... vamos logo, vai ficar escuro” o.k ela desviou minha pergunta. Dessa vez fomos olhando o caminho. Prestei bastante atenção, mas de repente, começou um nevoeiro. Era de manhã ainda, isso era... impossível. Mas estava ali. Olhei para os lados e vi a construção. Rave soltou minha mão e entrou correndo me deixando plantada lá. Corri atrás. Eu não devia ter feito isso. Não mesmo. Quanto entrei na mansão senti cheiro de... de bolor, carne podre, e ... e cheiro de... de morte.

Me assustei, claro. Olhei ao espaço em volta de mim; teias de aranha eram a única coisa visível, naquela escuridão.Peguei a mochila que estava nas minhas costas e procurei a lanterna. Achei, tirei-a da bolsa e a ergui na escuridão, o feixe de luz iluminando partes da casa. Vi as coisas rapidamente, com medo demais para me aprofundar em algo; vi vários morcegos com seus olhinhos vermelhos me encarando, vi uma poltrona, ou melhor, um sofá, coberto por um lençol, e uma mão humana, apoiada no encosto. Usei a lanterna para ver quem era a pessoa, porém quando o feixe iluminou sua face, gritei. Gritei alto e não consegui me mecher. Os morcegos voaram ao meu lado, mas eu estava paralisada. Ali no sofá, não estava um ser vivo sentado. Mas também, não era um ser morto. 



O que vi, na realidade era algo, impossível. Tinha forma de humano, no rosto, um olho humano e o outro onde deveria estar outro olho na realidade, estava um... um... buraco negro. A mandíbula estava rasgada, como se um lobo o tivesse arranhado, e a boca, escancarada, com uma baba preta caindo. O corpo, nada mais era do que um esqueleto com algumas partes com carne, e pele, coberto por um tecido rasgado. Finalmente consegui me mecher, procurei com a lanterna uma escada. Vi algumas outras ‘coisas’ que preferi não olhar, até que achei a escada. Eram dois lances, subi correndo. No meio do segundo tropeço em alguma coisa. Algo meio mole. Iluminei com a lanterna. Era um braço. Gritei alto, e fui subindo o resto da escada engatinhando. Andei por um corredor sem fim, e ouvi uma risada vindo de uma das portas e corri até ela. Ouvi de novo, tinha o som da risada da Ravie. Corri um pouco mais. Estava na frente da porta e resolvi ilumina-la com a lanterna. Comecei por cima, onde vi algumas manchas de tinta vermelha seca, já descascando, e quando iluminei mais em baixo vi mais tinta, saindo das frestas da porta. Olhei de novo, e percebi que não era tinta, mas sim, sangue. Em cima também não era tinta. Gritei. 


Quem quer que estivesse lá dentro, usando a voz da minha amiga, eu nunca ia saber, porque eu na ia entrar. Fui correndo em direção da ultima porta. Cheguei do lado e me encostei na porta. Parecia seguro, não ouvi nenhum som. Tirei a mochila das costas e peguei a lanterna, examinando o conteúdo. Dei uma olhadinha no meu relógio e vi que era hora do almoço. Tirei um sanduíche do tupperware e comecei a comer. Quando estava na terceira mordida, sinto algo esmurrar a porta onde estava apoiada. De novo. E de novo. Começou a arranhar. Me levantei, guardando tudo na bolsa, nas pressas e segurando o sanduíche com a minha boca. A porta começou a ranger, e nela, se abriu uma cratera. Mais daquelas criaturas horríveis. Dessa vez os malditos gritavam, ou quase, algo que se assemelhava a “comi....da” com vozes horríveis, e a baba caindo de suas bocas horrendas e desfiguradas. Peguei uma parte do meu sanduíche e joguei para eles. Saí correndo pelo corredor, e senti os meus pés ficarem molhados, e ouvi as risadinhas de novo. Sabia que o que estava no meu pé, com certeza não era tinta. 


Corri até uma porta quase no fim, agarrei a maçaneta e a abri. Gritei. Naquele cômodo, tinha uma cama, suja e fedida. Mas o que me assustou, foi que um cachorrão/lobão estava deitado lá. Isso mesmo, um lobo imenso estava deitado lá. E ele abriu os olhos e me encarou. Ele tinha olhos completamente prateados. Sem pupila, sem nada. Fechei a porta e corri escada a baixo, dessa vez não tropecei no braço como da ultima vez, mas ouvi alguns barulhos atrás de mim. Me virei e não tinha nada, mas a porta do lobão, estava quase sendo arrombada, droga! Droga! Droga! Corri mais e acabei por tropeçar nos meus próprios pés. Ótimo, alem de encrencada, eu estava tendo um ataque de pânico. Meu coração martelava no peito, quando caí em algo macio, um lençol branco. Ótimo estava no sofá, perto do ‘coisa’. Foquei o feixe de luz da lanterna em uma porta, onde me parecia ser a cozinha, o algo do gênero. Vi um ser alado de frente a uma porta, e pensei “que ótimo ,meu anjo da guarda!” Não era um anjo. As asas, olhei mais de perto, eram negras com escarlate. Um cabelo longo, perto e sedoso caía pelas suas costas, não quis olhar mais nada. Me lembrei da porta de entrada. Corri para lá, na esperança de estar aberta. Não estava, mas a maçaneta estava enferrujada, quase se esfarelando ao toque. Chutei com força e a porta se abriu. Peguei o pote de sal grosso e circulei todo o castelo. E saí correndo no meio do nevoeiro. 


Cheguei em casa exausta, já estava de noite, e bati na porta, 5 vezes, me arrastando. Mamãe abriu a porta e gritou, ao mesmo tempo me abraçou, perguntando se estava tudo ok. Respondi que sim, e ela me mandou para o chuveiro. Me olhei no espelho. Meus cabelos cheios de sangue. Eu toda estava coberta de sangue. Meu pé não era o único lugar cortado. Estava toda arranhada,nos braços principalmente. Deixei a água lavar tudo aquilo, junto com as lembranças daquele dia. No mês seguinte, eu e mamãe fomos para outra cidade. Dês do dia daquele lugar, nunca mais vi Rave. Mas depois daquilo, só a lembrança da Rave trazia tudo aquilo á tona. Não queria me lembrar. Não queria. Até o dia em que, eu estava no sofá da nossa nova casa vendo o noticiário de 8 da noite, eu já tinha 16 anos, morávamos só eu e mamãe. De repente, a porta é quebrada e aquela criatura entra, de arrastando, e babando lá no tapete. Eu corro, mas não olho pra mamãe. Ela ficou lá , paralisada, e quando desci a escada, já com o sal grosso em mãos, mamãe não estava mais lá. Repeti de ano, e quase me matei, mas mesmo assim, não muda o fato de que , o circulo de sal grosso foi arruinada. E não resta dúvida que aquelas criaturas podem estar atrás de você, e pode ter mais casas como aquela. Então, fique atento. A noite, quando todos estão dormindo, eles estão á solta.

Post da @sam_ktsune

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domingo, 4 de dezembro de 2011

A origem de "Mein Teil" do Rammstein

Olá pessoas! Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de Rammstein e chego a ser irritante de tanto que falo da banda né? Mas hoje eu tenho uma curiosidade para compartilhar com vocês, já que muitos nem devem se lembrar do caso ou sequer tiveram conhecimento, tendo em vista que o público principal do blog tem menos de 15 anos de idade e é um caso que teve repercussão há 7 anos atrás.


O Rammstein tem uma música chamada "Mein Teil" que segue abaixo o vídeo da apresentação ao vivo da música no dvd Völkerball:

Agora vamos entender o porquê de um caldeirão no palco, o microfone com formato de faca e a roupa de açougueiro do Till toda suja de sangue...

A letra da música é inspirada no caso do "Canibal de Rotenburg" ocorrido em 2001 e que teve repercussão na mídia mundial após sua prisão em 2004. Sim, um caso real de canibalismo, o qual vou deixar o melhor texto que encontrei a respeito na internet, tanto que nem precisei acrescentar nenhuma informação pois está absolutamente completo (só salvei as imagens e re-upei usando o blogger porque é sacanagem usar os links de imagem dos caras né).

Conheçam a história de um "crime" (depois vocês entenderão o motivo de crime entre aspas) chocante:


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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Já parou para ouvir seu filho hoje?

“O mundo é um lugar muito injusto para eu colocar alguém aqui”

Mas e quando essa injustiça parte de casa? De pessoas que supostamente deveriam dar exemplo e amor para seus filhos?
Pessoas irresponsáveis, que não têm capacidade nem de cuidar de si, fazendo filhos e os deixando por ai como se não fossem nada, jogando no lixo bebês recém-nascidos, maltratando e culpando as crianças pela sua vida medíocre, como se elas tivessem pedido para nascer.
Me pergunto o que passa na mente de uma pessoa para maltratar crianças, ainda mais seus próprios filhos.
“Gente” que abusa não só sexualmente, muito se fala de abuso sexual, mas as vezes esquecem do abuso físico e mental que muitas crianças sofrem, muitas vezes se tornando agressores no futuro.
Ouvir palavras de ódio, de quem deveria te dar amor, apanhar sem motivos de quem deveria cuidar das suas feridas... Muitas vezes isso é ignorado pelas pessoas, normalmente olham e dizem “ah, é o pai/ a mãe, está educando a criança”, mas se a pessoa trata a criança com palavrões e agressões físicas em público, imagina o que não deve fazer quando não tem ninguém por perto?
O ódio que essa criança deve nutrir dentro de si, os medos, e a falta de confiança que ela vai criar com as pessoas são coisas que só quem passa por isso sabe como são.
E também fico me perguntando quando vejo certas notícias de filhos matando ou tentando matar os pais por puro rancor, o que será que acontecia ali? O quanto aquela pessoa teve que suportar até chegar o dia em que perdeu o controle? Claro que não são todos os casos assim, existem pessoas que são ruins mesmo tendo ótimos pais, mas não podemos também generalizar todos como monstros assassinos, as vezes são só pessoas que suportaram demais, e sozinhas. Pessoas que um dia se deixaram dominar pelo sofrimento o qual lhes foi imposto e tiveram uma atitude para tentar dar um basta nisso, para tentar ter paz.
Mas voltando ao que eu estava falando, quem não tem capacidade para cuidar de um filho, deveria simplesmente não fazer filhos a torto e a direito. Se você está lendo esse post, não gosta de crianças e não se previne contra gravidez, eu simplesmente desejo que você morra da forma mais dolorosa possível. E se você está lendo esse post, mas já tem filho(s) e os trata como lixo, tente se por no lugar deles um minuto que seja, e pense no tamanho do vazio que vai deixar em alguém que precisa da sua presença acima de tudo, alguém que você poderia ter como melhor amigo, que te amaria incondicionalmente e que está sempre disposto a aceitar seu carinho, sim agora mesmo, mesmo depois de tantos erros que cometeu, um filho te perdoaria e esqueceria tudo se você mudar realmente!
Ah, educadores... Muitos de nós cometem o erro de condenar uma criança problemática sem antes tentar ouvi-la, sem prestar atenção, acabamos alimentando mais ainda o problema, pelo simples fato de preferir deixar de lado a “laranja podre”.
Não custa nada do seu tempo, ao invés de virar para o aluno e falar “seu marginal” “seu vagabundo” “não vai servir nem para ser gari” (sim, eu vejo muitos colegas fazendo isso com alunos, e eu mesmo, quando era uma criança problemática ouvi diversas vezes coisas daí para pior), ouvir os motivos de tanta revolta e desinteresse, só ouvir, sem julgar, sem menosprezar, pois o que parece algo irrelevante para nós adultos, para uma criança pode ser o fim do mundo. Só ouvir e talvez dizer que ela não precisa ser assim, que pode ser melhor e isso sim chamaria a atenção, pois se em casa esperam o pior delas, elas devem surpreender dando um tapa na cara esfregando seu sucesso na cara de quem duvidou da sua capacidade! (tipo o que eu fiz :D)
Enfim, se conhece alguma criança que precisa de um ombro amigo, que precisa apenas desabafar, gaste 5 minutos do seu tempo com ela, garanto que ela não será a única pessoa que aprenderá algo com isso.
Bem, isso é tudo pessoal! Eu sei eu sei, falei de um monte de coisa diferente mudando de assunto e tal, mas leia outra vez e veja, não mudei de assunto, é o mesmo tema e as diversas faces (que eu vejo) dele.
E você que sofreu/ sofre abusos de qualquer tipo, não desista, não faça o jogo deles, seja forte e cresça na vida, façam eles correrem atrás de você como loucos, desesperados pelo seu perdão!

Até meu próximo texto pessoas :)

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